Por Nathaly Felipe Ferreira Alves
Método Indutivo: Esta metodologia mostra-se totalmente inversa, se comparada à dedutiva. A primeira tem base no empirismo, na experiência, partindo do particular para o genérico; a segunda, no entanto, emerge-se da lógica, tendo como foco principal o geral que se comprime paulatinamente ao específico. Sendo assim, um indutivista prega que a “generalização não deve ser buscada aprioristicamente, mas constatada a partir da observação de casos concretos suficientemente confirmadores dessa realidade”.
Nesse método, partimos da observação de fatos ou fenômenos cujas causas se desejam conhecer. Depois, procuramos cotejá-los a fim de que possamos descobrir as relações existentes entre eles. Finalmente, realizamos a universalização, baseando-nos na relação que se verifica entre os fatos ou fenômenos.
Dessa forma, “as conclusões obtidas por meio da indução correspondem a uma verdade não contida nas premissas consideradas, diferentemente do que ocorre com a dedução. Assim, se por meio da dedução chegamos a conclusões verdadeiras, já que baseadas em premissas igualmente verdadeiras, mas, por meio da indução, alcançamos conclusões que são apenas prováveis.”
O raciocínio indutivo e, consequentemente seu método, influenciaram fortemente o pensamento científico. Bacon, Hobbes, Locke, Hume, empiristas e, portanto indutivistas criam que o conhecimento se baseia somente na experiência, sem levar em consideração preceitos preestabelecidos.
Nota: Dr. House é uma série médica americana, criada por David Shore e exibida originalmente nos EUA pela Fox desde 2004. House é um infectologista e nefrologista que se destaca não só pela capacidade de elaborar excelentes diagnósticos diferenciais, como também pelo seu mau-humor, cepticismo e pelo seu distanciamento dos pacientes, comportamento anti-social, já que ele considera completamente desnecessário interagir com eles. O método indutivo é na maioria das vezes a chave para a descoberta de diagnósticos e soluções para House.